Possibilidade de conservar para as futuras gerações atrai proprietários rurais

Possibilidade de conservar para as futuras gerações atrai proprietários rurais

20 de agosto de 2020 Off Por Funatura

O Reservas Privadas do Cerrado comemora os frutos e a repercussão positiva do trabalho que tem sido feito nos 9 estados deste bioma brasileiro.

Mesmo diante dos entraves que a pandemia impôs, o feedback dos proprietários rurais tem sido muito gratificante, uma vez que o interesse pela criação da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) tem sido cada vez maior!

O projeto já alcançou cerca de 50% da sua meta de criação de RPPNs e a expectativa é a de que sejam atingidos os 100% até dezembro!

Decidimos então, compartilhar alguns depoimentos de proprietários rurais que decidiram participar do projeto e criar uma RPPN, colaborando assim, ativamente para a conservação do Cerrado brasileiro.

Iniciamos com a história do casal Edilma Cavalcante Rodrigues e Delmiro Pereira Ribeiro, que possuem há quase 30 anos uma propriedade nos arredores do município de Palmas (TO) chamada Serra do Carmo. A reserva que está em vias de ser criada possui 4,3 hectares, com abundância de mata, principalmente composta por árvores raras e centenárias.

A proprietária já tinha conhecimento acerca da importância das RPPNs, até por trabalhar com Direito Fundiário e Agrário e por ser voluntária em organizações não-governamentais ambientalistas. Ela também nos contou que trazia consigo esse sonho antigo de criar uma reserva no espaço que possuem. Foi através de uma amiga que tomou conhecimento de nosso projeto e, com o auxílio de nosso parceiro local, Ricardo Haidar, deu início a todo o processo de criação da RPPN, que hoje se encontra em fase conclusiva.

Edilma explica que a formalização da criação da RPPN era muito importante para o casal, embora a área sempre tenha sido protegida por eles. “O que mais nos motivou foi o caráter perpétuo da conservação. Assim, podemos garantir que a sucessão, seja por herança ou venda, tenha a conservação como obrigatoriedade”, explicou.

No momento, o casal não pensa em utilizar a reserva para nenhum outro fim que não seja a conservação, o que não impede que no futuro o local seja utilizado como um atrativo para turismo sustentável de contemplação ou educação ambiental, por exemplo.
Edilma deixa uma mensagem de estímulo para os proprietários, que independemente do tamanho de área, é possível destinar um espaço para a conservação.

“As RPPNs são muito importantes para a conservação, até pelo caráter perpétuo. Nós precisamos hoje, as futuras gerações também vão precisar (da biodiversidade e dos recursos naturais)”, finalizou.
Para mais informações sobre o projeto, entre em contato conosco!